Com a recente alta nos impostos sobre equipamentos fotovoltaicos, muitas famílias buscam alternativas para financiar energia solar após o aumento de impostos. Apesar da elevação nos custos, especialistas apontam que a geração própria de eletricidade continua sendo um investimento atrativo.
Atualmente, mais de 2,4 milhões de sistemas fotovoltaicos estão instalados em residências brasileiras, conforme levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). A redução nos preços dos equipamentos nos últimos anos impulsionou essa expansão, tornando a energia solar uma opção viável para muitos consumidores.
Mesmo com o aumento dos impostos, o retorno financeiro desse investimento permanece positivo. O tempo médio para recuperar o valor gasto na instalação de um sistema solar gira em torno de dois anos, com economias na conta de luz que podem chegar a 85%. Dessa forma, o financiamento pode ser uma alternativa interessante para quem deseja adotar essa tecnologia sem comprometer o orçamento.
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ToggleO impacto do aumento de impostos na energia solar
O encarecimento dos equipamentos solares é um desafio para o setor, mas não significa que o investimento deixou de ser vantajoso. Especialistas apontam que, mesmo com a elevação dos preços, ainda vale a pena financiar energia solar após o aumento de impostos.
Segundo Raphael Amaral, professor de Engenharia Elétrica da Universidade Federal do Ceará (UFC), os painéis solares continuam sendo uma opção atrativa, especialmente porque sua vida útil pode ultrapassar 30 anos. “O tempo de retorno do investimento pode aumentar um pouco, mas a economia gerada ao longo da vida útil dos painéis ainda compensa o investimento inicial”, explica Amaral.
O modelo de compensação de energia no Brasil permite que a eletricidade gerada seja injetada na rede e convertida em créditos, o que reduz significativamente os gastos mensais com energia elétrica. Dessa forma, mesmo com um custo inicial maior, os benefícios financeiros continuam sendo relevantes.
Linhas de financiamento disponíveis no Brasil
Diversos bancos e instituições financeiras oferecem linhas de crédito específicas para quem deseja financiar energia solar após o aumento de impostos. As condições variam conforme o perfil do consumidor e o valor do projeto.
Banco do Nordeste
O FNE Sol disponibiliza crédito para a instalação de sistemas solares, com pagamento em até oito anos. As taxas de juros partem de 0,63% ao mês, e o financiamento pode ser solicitado tanto por pessoas físicas quanto por empresas.
Caixa Econômica Federal
A Caixa oferece uma linha de financiamento exclusiva para aquisição e instalação de equipamentos fotovoltaicos. O prazo máximo de pagamento é de cinco anos, com carência de seis meses para o vencimento da primeira parcela.
Santander
O Santander também possui um programa de financiamento para energia solar, permitindo parcelamentos de até oito anos. A taxa de juros parte de 1,40% ao mês, e há a possibilidade de quatro meses de carência antes do início dos pagamentos.
Conclusão
Mesmo com o aumento dos impostos, a energia solar continua sendo uma alternativa econômica e sustentável. Optar por financiar energia solar após o aumento de impostos pode ser a melhor saída para quem deseja reduzir gastos com eletricidade sem precisar desembolsar um valor alto de imediato.
A escolha do financiamento adequado e a análise das condições de pagamento são essenciais para garantir um investimento seguro e rentável. Antes de fechar um contrato, é recomendável comparar taxas de juros e prazos oferecidos pelas instituições financeiras.