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Google pode dar fim a Starlink com nova tecnologia

Google pode dar fim a Starlink com nova tecnologia de internet via laser, mais rápida, barata e sem necessidade de satélites.

Será que a era da internet via satélite está com os dias contados? A princípio, pode parecer impossível imaginar a Starlink, de Elon Musk, perdendo espaço no setor de conectividade global. Contudo, uma inovação do Google pode mudar completamente esse cenário.

Recentemente, surgiu um concorrente à altura: o Taara, um sistema revolucionário que usa feixes de laser para fornecer internet de alta velocidade. A solução, criada pela X Company — divisão de inovação da Alphabet — está sendo testada em diversos países e já demonstra resultados surpreendentes.

Google pode dar fim a Starlink com nova tecnologia, não apenas por oferecer uma alternativa mais econômica e rápida, mas também por eliminar a dependência de satélites. Primordialmente, isso representa um marco no acesso à internet, sobretudo em regiões onde a infraestrutura é limitada ou inexistente.

Neste artigo, você entenderá como funciona o Taara, quais são suas vantagens sobre a Starlink e por que ele pode redefinir a maneira como o mundo se conecta.

Como funciona a nova tecnologia Taara?

O Taara é um sistema de conectividade óptica sem fio. Em vez de utilizar satélites ou cabos de fibra óptica, a tecnologia transmite dados por meio de feixes de laser que percorrem longas distâncias em linha reta, conectando duas localidades com sinal de internet ultrarrápida.

Essa tecnologia atinge velocidades de até 20 gigabits por segundo, o que supera a média de muitos serviços via satélite. Além disso, o alcance pode chegar a 20 km entre os terminais, desde que exista visada direta.

Portanto, quando se diz que Google pode dar fim a Starlink com nova tecnologia, essa afirmação se baseia na alta eficiência e no baixo custo de instalação do sistema Taara, especialmente em comparação à complexa e custosa infraestrutura satelital.

A Starlink se destacou globalmente ao oferecer internet por satélites de baixa órbita, alcançando áreas remotas antes desconectadas. Todavia, o custo para lançar e manter milhares de satélites em órbita é alto, e a latência, embora baixa para padrões satelitais, ainda é maior do que a de soluções ópticas como o Taara.

Assim, enquanto a Starlink depende de lançamentos constantes, antenas específicas e alto consumo energético, o Taara opera com baixo custo, manutenção simples e energia equivalente a uma lâmpada comum.

Por isso, muitos analistas consideram que Google pode dar fim a Starlink com nova tecnologia, ao menos em determinadas regiões onde a fibra não chega, mas a linha de visão direta entre pontos é possível.

Casos reais de uso do Taara

A solução já está em uso real. Um dos testes mais notáveis ocorreu na República Democrática do Congo, onde o Taara conectou as cidades de Brazzaville e Kinshasa, que estão separadas por 51 km. A transmissão foi feita com uma ponte óptica de 20 Gbps, atravessando o rio Congo.

Além disso, o sistema está operando em países como Índia, Quênia e Madagáscar, mostrando sua viabilidade prática em diferentes ambientes climáticos e geográficos.

Esses casos demonstram que Google pode dar fim a Starlink com nova tecnologia oferecendo uma alternativa mais ágil para governos e operadoras expandirem seus serviços.

Vantagens competitivas do Taara

Entre os principais diferenciais do Taara, destacam-se:

  • Baixo custo operacional: não requer satélites nem infraestrutura subterrânea.
  • Instalação rápida: basta linha de visão entre os terminais.
  • Alta velocidade de conexão: até 20 Gbps com baixa latência.
  • Eficiência energética: consome como uma lâmpada de 40W.
  • Flexibilidade de implantação: ideal para áreas urbanas, rurais ou de difícil acesso.

Portanto, para países em desenvolvimento ou regiões remotas, o custo-benefício torna o Taara extremamente atrativo. Isso justifica a ideia de que Google pode dar fim a Starlink com nova tecnologia ao preencher lacunas onde soluções tradicionais não são viáveis.

Ainda é cedo para afirmar que a Starlink será completamente substituída. O sistema via satélite continua vantajoso em locais onde nem mesmo a linha de visão entre pontos é possível — como regiões montanhosas, selvas densas ou áreas marítimas.

Contudo, o Google mira em mercados urbanos e semiurbanos de países com dificuldades de expansão da fibra óptica. Nesses contextos, o Taara tem grande chance de se tornar a principal escolha para conectividade rápida, barata e confiável.

Assim, embora a Starlink ainda tenha espaço, Google pode dar fim a Starlink com nova tecnologia em segmentos onde o custo e a simplicidade de instalação forem decisivos.

Possíveis aplicações futuras do Taara

Além de fornecer internet, o sistema pode ser integrado a:

  • Redes de emergência em zonas de desastre;
  • Cidades inteligentes, conectando câmeras e sensores urbanos;
  • Zonas de fronteira e segurança nacional;
  • Operadoras móveis, como backhaul para estações de rádio base.

Isso amplia o mercado da solução, tornando-a relevante em múltiplos setores. A capacidade de instalação rápida em áreas críticas pode ser um diferencial em cenários emergenciais, onde rapidez salva vidas.

A resposta da Starlink pode incluir:

  • Redução de preços, tornando o serviço mais competitivo;
  • Parcerias com governos, para manter acesso em regiões críticas;
  • Desenvolvimento de novos modelos de antenas, mais baratos e leves;
  • Investimento em segurança orbital, já que o Taara não enfrenta esse tipo de risco.

Elon Musk já se mostrou disposto a competir com inovação. Portanto, embora Google possa dar fim a Starlink com nova tecnologia, o mercado ainda assistirá a uma batalha tecnológica intensa nos próximos anos.

Conclusão

A disputa pela conectividade global ganhou um novo capítulo. Enquanto a Starlink revolucionou o mercado com satélites de baixa órbita, agora Google pode dar fim a Starlink com nova tecnologia baseada em feixes de laser. O Taara surge como uma alternativa econômica, rápida e altamente eficiente, especialmente em locais onde a fibra óptica não chega e os satélites se mostram caros demais.

Ainda que ambas as soluções tenham seus pontos fortes, a entrada do Google nesse setor promete agitar o mercado e ampliar o acesso à internet em escala global. Seja por satélite ou laser, o mais importante é garantir que cada vez mais pessoas estejam conectadas — com qualidade, velocidade e acessibilidade.

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Rafaela Silva

Especializada em investimentos e sustentabilidade, com ampla experiência em análise de mercado e desenvolvimento de conteúdo sobre práticas financeiras e ambientais responsáveis.

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