por: Rafaela Silva
Foto: Canva
Usina termossolar que queimava aves será desativada. O projeto de US$ 1,6 bilhão, instalado no deserto de Mojave, prometia energia limpa — mas virou símbolo de fracasso técnico, ambiental e econômico.
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A ideia era simples: usar espelhos para concentrar o sol. A luz aquecia uma torre, gerando vapor e energia. Só que a operação era cara, instável e exigia ajustes constantes. O custo superava os benefícios.
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O impacto ambiental foi devastador. Aves morriam queimadas em pleno voo ao cruzar os feixes solares. Tartarugas nativas também perderam habitat. A promessa de energia verde virou pesadelo ecológico.
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Enquanto Ivanpah lutava para funcionar, os painéis solares evoluíram. Mais baratos, eficientes e fáceis de instalar, tornaram a tecnologia de espelhos obsoleta — e o retorno do investimento, inviável.
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Não foi um caso isolado. Outras usinas termossolares nos EUA também fracassaram. A tecnologia exigia muito e entregava pouco. Empresas quebraram. O sonho se dissolveu com prejuízos milionários.
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O futuro da energia solar está nos painéis. Eles geram retorno rápido, são modulares, sustentáveis e têm menos impacto ambiental. Ivanpah mostrou que inovação sem viabilidade não dura.
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O fim da usina deixa um alerta: ser “limpo” não basta. A energia precisa ser acessível, segura e eficiente. Ivanpah custou caro — em dinheiro, vidas e tempo — e reforça a importância de escolhas bem fundamentadas.
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