por: Rafaela Silva
Foto: Canva
Será que a moeda dos BRICS é uma boa ideia? A proposta de Lula busca criar uma unidade para transações entre Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, tentando reduzir a dependência do dólar e fortalecer o comércio interno do bloco.
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A ideia parte de uma crítica ao domínio do dólar. Hoje, os países precisam converter suas moedas para dólares para negociar, o que gera custos e exposição à volatilidade da moeda americana — algo que a nova moeda tentaria evitar.
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Porém, unir moedas tão diferentes traz riscos. A nova moeda poderia oscilar mais que o dólar, impactando o poder de compra das populações locais e encarecendo produtos e serviços importados no Brasil e nos demais países do BRICS.
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Além disso, criar uma moeda comum custaria caro. Especialistas alertam que o investimento para estruturar o novo sistema financeiro seria altíssimo — pesado demais para economias que ainda se recuperam da pandemia.
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O risco maior seria a desvalorização das moedas nacionais. Caso a nova moeda perdesse valor frente ao dólar, o comércio externo ficaria mais caro e as economias locais poderiam sofrer queda de crescimento e aumento da inflação.
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O dólar ainda é visto como "cofre seguro" no mundo. Sua força vem da estabilidade econômica e jurídica dos EUA, fatores que o BRICS ainda não consegue replicar, o que torna a nova moeda uma aposta arriscada e sem garantias sólidas.
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No fim, a moeda dos BRICS parece mais sonho político do que solução prática. Sem evidências claras de benefícios e com enormes riscos econômicos, especialistas avaliam que, hoje, ela pode mais prejudicar do que ajudar.
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