Projeto que cria “royalties” sobre geração solar e eólica divide deputados e rejeição é adiada

por: invest sustain

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O projeto de lei que propõe uma taxa de 7% sobre energia solar e eólica enfrenta resistência na Comissão de Minas e Energia, com deputados divididos sobre seus impactos.

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A proposta visa compensar estados e municípios com empreendimentos energéticos, mas há preocupação de que isso aumente as tarifas de energia para os consumidores.

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O relator Gabriel Nunes argumenta que a cobrança elevaria os custos ao consumidor, tornando-se injusta, e sugere um debate mais amplo sobre o sistema elétrico.

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Deputados como Charles Fernandes defendem a compensação, apontando que as comunidades locais sofrem os impactos das usinas, mas recebem poucos benefícios.

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Comparações com royalties de petróleo e compensações minerais são feitas para justificar a taxação, destacando a necessidade de justiça fiscal para municípios com usinas.

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Outros parlamentares, como Joaquim Passarinho, apoiam a preocupação com o aumento de tarifas, enfatizando a importância da segurança jurídica e estabilidade nos contratos.

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O debate foi adiado para permitir maior discussão e busca de alternativas, com a expectativa de que a Comissão retome a análise nas próximas semanas.