por: Rafaela Silva
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Participação dos carros elétricos bate 7,5% no Brasil e consolida uma virada no setor automotivo. Em abril, foram mais de 14 mil veículos eletrificados emplacados, mostrando que o consumidor começa a trocar o posto de gasolina pela tomada.
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Só no primeiro quadrimestre de 2025, o Brasil emplacou mais de 54 mil veículos elétricos. Isso representa alta de 6,6% sobre 2024 e 180% comparado a 2023 — o que confirma a aceleração desse mercado, mesmo com feriados e ajustes metodológicos.
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A preferência do brasileiro está clara: 85,5% dos eletrificados vendidos são plug-in. Entre eles, os híbridos com recarga externa (PHEV) dominam com 53,5% de participação e crescem 14% ao mês, ganhando espaço por custo-benefício e versatilidade.
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Os modelos 100% elétricos (BEV) ainda têm força, com 4.702 unidades vendidas. Apesar de leve queda em abril, eles seguem relevantes e indicam que o consumidor já vê viabilidade em rodar sem combustíveis fósseis, especialmente nos grandes centros.
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Os híbridos convencionais perderam fôlego. Os HEV e HEV Flex somam apenas 14,5% dos eletrificados em abril, caindo mais de 15% no mês. A tendência mostra que quem busca economia já prefere recarga direta na tomada.
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Na prática, isso movimenta bilhões. Com preço médio entre R$ 150 mil e R$ 300 mil, os emplacamentos de abril podem ter gerado mais de R$ 2,2 bilhões em valor de mercado — sem contar os efeitos positivos para a cadeia de energia e mobilidade.
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A mensagem do mercado é clara: o futuro já começou. A participação de 7,5% dos carros elétricos pode parecer pequena, mas com crescimento de três dígitos em dois anos, é questão de tempo até o silêncio dos motores dominar as ruas.
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