por: Rafaela Silva
Foto: Canva
O que muda com a Lei 14.300? A taxação da energia solar está sendo escalonada desde 2023, e em 2025 o desconto sobre o valor do Fio B aumentará para 45%. Isso significa menor compensação da energia injetada na rede, impactando o retorno sobre o investimento em fotovoltaico.
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Entendendo o Fio B: Cobre o custo do transporte de energia pela rede de distribuição até o consumidor. Com a nova regra, quem injetar energia na rede terá um desconto maior sobre esse valor, reduzindo a economia proporcionada pelos sistemas solares.
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Antes da taxação, a energia injetada era compensada. Em 2025, essa compensação será reduzida para R$ 0,87/kWh, aumentando o tempo de retorno dos investimentos em energia solar e exigindo estratégias para manter a viabilidade financeira.
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Evolução até 2029: A cobrança do Fio B crescerá progressivamente: 15% em 2023, 30% em 2024, 45% em 2025 e chegando a 90% em 2028. A partir de 2029, novas regras serão definidas, podendo impactar ainda mais os consumidores.
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Quem será mais impactado? Os projetos de geração distribuída GD2 e GD3 sentirão os maiores efeitos da taxação. GD2 inclui sistemas registrados após janeiro de 2023, já sujeitos à cobrança progressiva. Já GD3, com mais de 500 kW, sofre taxação desde 2023.
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Consumidores que conectaram seus sistemas antes de 7 de janeiro de 2023 permanecem isentos da cobrança do Fio B até 2045. Isso garante um retorno mais favorável sobre o investimento, tornando esses projetos ainda mais vantajosos.
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Vale a pena investir em energia solar? Apesar da taxação, a queda nos preços dos equipamentos mantém a energia solar atrativa. Ajustar o dimensionamento do sistema, focar no autoconsumo e otimizar a eficiência energética são estratégias essenciais para driblar os impactos da nova regra.
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