por: Rafaela Silva
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A Itália congelou um contrato bilionário com a Starlink, empresa de Elon Musk, após tensões geopolíticas e controvérsias públicas envolvendo o bilionário. A decisão reacende o debate sobre soberania digital e dependência tecnológica externa.
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O contrato avaliado em €1,5 bilhão visava garantir comunicação criptografada para o governo italiano, diplomatas e áreas de risco. A Starlink, com mais de 6.700 satélites, já atua na Itália desde 2021, liderando o setor de internet via satélite.
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As negociações, inicialmente técnicas, descarrilaram após declarações polêmicas sobre Musk. A oposição questionou a conveniência de confiar dados sensíveis nacionais a um aliado próximo de Trump e figura influente nos EUA.
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A situação piorou com o histórico de Musk na guerra da Ucrânia, onde ele foi acusado de interferir ao supostamente desligar o serviço da Starlink durante uma operação militar de Kiev — algo que gerou críticas em escala internacional.
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A primeira-ministra Giorgia Meloni busca equilíbrio entre a aliança com os EUA e o controle nacional. Embora próxima de Trump e Musk, ela enfrenta pressão para evitar vulnerabilidades que comprometam a segurança da Itália.
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O ministro da Defesa, Guido Crosetto, classificou Musk como um “gênio visionário”, mas admitiu que o momento exige cautela. Ele deixou a porta aberta para futuras negociações quando o cenário for mais estável.
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E a decisão final? A Itália suspendeu temporariamente o acordo com a Starlink e avalia desenvolver sua própria infraestrutura de satélites, priorizando a segurança nacional em um cenário geopolítico cada vez mais sensível.
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