Eólicas offshore no Brasil vão exigir arranjo financeiro complexo

por: Invest Sustain

O Brasil deve adotar eólicas offshore como "novas hidrelétricas" e criar um arranjo financeiro robusto para aproveitar o potencial dos ventos costeiros.

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O estudo do Banco Mundial apresenta cenários de expansão da energia eólica offshore no Brasil, variando de 4 GW a 32 GW até 2050.

A expansão poderia adicionar US$ 168 bilhões ao PIB e criar quase 500 mil empregos, além de contribuir para a descarbonização e produção de hidrogênio verde.

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Realizar o cenário mais ambicioso requer US$ 240 bilhões em investimentos, além de melhorias substanciais em portos, redes e capacidade de manufatura.

As eólicas offshore podem compensar períodos de seca das hidrelétricas, oferecendo um "hedge energético" e reduzindo perdas de transmissão.

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Inicialmente, o custo da energia offshore será significativamente maior que outras fontes, mas tende a diminuir até 2050.

O relatório sugere a criação de objetivos e estratégias nacionais até 2026 e o início das obras de infraestrutura entre 2024 e 2031 para viabilizar a expansão das eólicas offshore.

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