por: invest sustain
Em setembro, o Brasil terá a bandeira tarifária vermelha patamar 2, com acréscimo de R$ 7,877 a cada 100 kWh consumidos, indicando maior custo de energia.
Este é o patamar mais alto desde agosto de 2021, causado pela previsão de chuvas abaixo da média, resultando em menor afluência nos reservatórios.
A operação das termelétricas, que possuem custo mais elevado, será intensificada devido à escassez de chuvas e altas temperaturas em todo o país.
O Operador Nacional do Sistema Elétrico prevê que, em setembro, os níveis dos reservatórios estejam baixos, exceto no Norte e Nordeste, que apresentam níveis superiores a 50%.
A Energia Natural Afluente (ENA) também deve ficar abaixo da média em todas as regiões, o que pressiona ainda mais o uso de termelétricas.
O sistema de bandeiras tarifárias, implementado em 2015, visa refletir os custos reais da geração de energia ao consumidor, incentivando a economia de eletricidade.
A bandeira tarifária vermelha patamar 2, a mais cara, ocorre em situações críticas de seca, quando o uso de termelétricas é necessário para garantir o fornecimento de energia.