Brasil reduziu importação de placas solares no 1º bimestre

por: Rafaela Silva

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O Brasil reduziu importação de placas solares em 24% nos dois primeiros meses de 2025, e isso levantou dúvidas sobre o futuro do setor. Mas esse movimento não é sinal de fraqueza, e sim de adaptação estratégica frente ao cenário global

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Mesmo com a queda, o Brasil se manteve líder nas Américas na compra de módulos solares chineses, respondendo por 57% do volume. A demanda segue forte, mas o país está respondendo a mudanças no mercado internacional, sobretudo na China.

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A China, principal fornecedora mundial, mudou suas diretrizes. Com menos subsídios e foco no mercado interno, até 45% da produção ficou no país, limitando exportações. Isso reduziu a oferta global e impactou diretamente o volume enviado ao Brasil.

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O reflexo foi sentido mundialmente. A China exportou 11% menos painéis, afetando quase todas as regiões — exceto a África. O Brasil, portanto, não está sozinho. A retração é parte de um movimento maior que envolve custos, logística e política industrial.

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Esse ajuste provocou aumento temporário nos preços dos módulos, que chegaram a US$ 0,09/W. A previsão é que os valores se estabilizem no segundo semestre, mas o momento exige atenção no planejamento de projetos e negociações com fornecedores.

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A resposta do setor brasileiro pode ser decisiva: fortalecer a produção nacional, diversificar fornecedores e adotar estratégias como estocagem e novas linhas de financiamento. Isso pode reduzir riscos e ampliar a competitividade interna.

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E qual o impacto real? A redução nas importações não indica retração do setor, mas sim um realinhamento. O Brasil segue protagonista no mercado solar global e, com decisões estratégicas, pode transformar esse cenário em impulso para sua autonomia energética.

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