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Starlink é rápida? Velocidade média por estado no Brasil

Neste artigo, analisamos a velocidade média por estado e discutimos as vantagens e desafios do serviço.

A internet via satélite da Starlink tem sido amplamente adotada no Brasil, especialmente em regiões onde a infraestrutura tradicional de fibra óptica não chega. Além disso, segundo dados do portal Minha Conexão, a velocidade média da Starlink no Brasil foi de 70,29 Mbps entre outubro e dezembro de 2023.

No entanto, a performance varia consideravelmente entre os estados, com o Acre apresentando a melhor velocidade (100,83 Mbps) e o Amazonas registrando a pior (29,84 Mbps).

Embora a Starlink possa atingir velocidades de até 220 Mbps, os usuários relatam diferenças significativas conforme a localização e as condições climáticas. Neste artigo, analisamos a velocidade média por estado e discutimos as vantagens e desafios do serviço.

A Starlink opera através de uma constelação de satélites em órbita baixa, fornecendo conexão a áreas remotas onde a internet terrestre é limitada. Além disso, o serviço promete baixa latência (entre 25 e 50 ms) e velocidades de download competitivas.

Em primeiro lugar, os usuários da Starlink precisam adquirir um kit de instalação, que inclui uma antena parabólica e um roteador Wi-Fi. Porém, o custo do serviço no Brasil é de R$ 184 por mês, com um investimento inicial de R$ 1.400 para a compra do equipamento.

Dessa forma, a Starlink se apresenta como uma alternativa viável para quem busca conectividade em locais de difícil acesso.

Os dados do Minha Conexão destacam as velocidades médias em cada estado brasileiro durante o último trimestre de 2023:

  • Acre (AC): 100,83 Mbps
  • Distrito Federal (DF): 100,61 Mbps
  • Santa Catarina (SC): 99,26 Mbps
  • Rio Grande do Sul (RS): 92,54 Mbps
  • Goiás (GO): 81,53 Mbps
  • Paraná (PR): 80,13 Mbps
  • Espírito Santo (ES): 79,28 Mbps
  • Minas Gerais (MG): 76,39 Mbps
  • Rio de Janeiro (RJ): 75,50 Mbps
  • São Paulo (SP): 73,54 Mbps
  • Mato Grosso (MT): 71,66 Mbps
  • Mato Grosso do Sul (MS): 70,08 Mbps
  • Tocantins (TO): 62,86 Mbps
  • Ceará (CE): 61,79 Mbps
  • Maranhão (MA): 61,06 Mbps
  • Rondônia (RO): 59,62 Mbps
  • Bahia (BA): 59,49 Mbps
  • Paraíba (PB): 58,97 Mbps
  • Pernambuco (PE): 57,88 Mbps
  • Pará (PA): 52,70 Mbps
  • Roraima (RR): 51,63 Mbps
  • Piauí (PI): 41,95 Mbps
  • Amapá (AP): 36,19 Mbps
  • Amazonas (AM): 29,84 Mbps

Os estados de Alagoas, Rio Grande do Norte e Sergipe não tiveram dados registrados.

Comparativo com outras provedoras

Todavia, apesar de oferecer uma alternativa para regiões remotas, a Starlink ficou em 1606º lugar no ranking de velocidade entre provedores do Brasil.

A internet mais rápida foi da Plugar, com 727,72 Mbps, ao passo que a Hughes Brasil teve a pior conexão, com 12,40 Mbps.

Vantagens:

  • Cobertura ampla, inclusive em regiões remotas
  • Instalação simples sem necessidade de infraestrutura terrestre
  • Velocidades competitivas para conexão via satélite

Desvantagens:

  • Alto custo inicial do equipamento
  • Desempenho afetado por condições climáticas
  • Menor velocidade em comparação com a fibra óptica

Conclusão

A Starlink é uma solução viável para quem mora em locais sem acesso à fibra óptica, oferecendo velocidades razoáveis e uma alternativa para conectar-se à internet.

No entanto, seu alto custo e a variação de desempenho conforme o estado podem ser desvantagens. Para quem busca velocidade e estabilidade, a fibra óptica ainda é a melhor opção.

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Rafaela Silva

Especializada em investimentos e sustentabilidade, com ampla experiência em análise de mercado e desenvolvimento de conteúdo sobre práticas financeiras e ambientais responsáveis.

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