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ONS descarta risco de apagão em 11 estados por sobrecarga

ONS descarta risco de apagão em 11 estados e reforça segurança do sistema elétrico diante do crescimento da geração distribuída (GD).

Recentemente, surgiram preocupações sobre um possível apagão em 11 estados devido ao crescimento da geração distribuída (GD). Mas o ONS descarta risco de apagão, afirmando que o sistema elétrico brasileiro é robusto e está em constante modernização.

A princípio, a micro e minigeração distribuída impulsionam a transição energética do Brasil, reduzindo a dependência de fontes tradicionais. O ONS esclarece que a inversão de fluxo em subestações é um fenômeno técnico mapeado e não representa risco iminente de colapso da rede elétrica.

Neste artigo, detalhamos o relatório do ONS e explicamos como o crescimento da GD impacta o Sistema Interligado Nacional (SIN) e as medidas adotadas para garantir segurança e estabilidade na distribuição de energia.

ONS nega risco de apagão por sobrecarga de GD

O relatório do ONS, publicado em dezembro de 2024, gerou interpretações equivocadas sobre um possível apagão. A entidade esclareceu que o documento não aponta risco iminente de apagão, mas destaca desafios técnicos que estão sendo gerenciados.

Principais pontos do relatório

  • Aumento da GD: Projeção de crescimento para 50 GW até 2029;
  • Inversão de fluxo de potência em subestações: Monitoramento e soluções em andamento;
  • Expansão da rede elétrica: Investimentos em transmissão e distribuição;
  • Modernização do SIN: Parcerias com a EPE, MME e ANEEL para garantir estabilidade.

O estudo ressalta que o crescimento da GD precisa ser acompanhado de melhorias na infraestrutura elétrica para evitar sobrecargas em subestações e, além disso, garantir um fornecimento estável de energia.

Por outro lado, é essencial investir em tecnologias que otimizem a distribuição e o armazenamento da eletricidade.

Crescimento da geração distribuída e impactos no SIN

O aumento da GD é um dos pilares da transição energética no Brasil, mas traz desafios operacionais para a rede elétrica.

Expansão da capacidade instalada

Segundo o ONS, a capacidade instalada do SIN em 2024 deve alcançar 230,5 GW, distribuída da seguinte forma:

  • 46,8% (108 GW) – Hidrelétricas e PCHs;
  • 21% (48,3 GW) – Usinas eólicas e solares;
  • 15,2% (35 GW) – Micro e minigeração distribuída;
  • 9,8% (22,6 GW) – Termelétricas convencionais e nucleares;
  • 7,2% (16,5 GW) – Usinas a biomassa.

Para 2028, a capacidade instalada pode chegar a 270,4 GW, sendo 79,8 GW provenientes de fontes eólicas e solares centralizadas.

Medidas para garantir segurança energética

O ONS enfatiza que os desafios apontados no relatório fazem parte de um processo contínuo de modernização e adaptação do setor elétrico.

Estratégias adotadas

  • Reforço na rede de transmissão para suportar o crescimento da GD;
  • Instalação de equipamentos para aumentar a segurança e estabilidade do sistema;
  • Aprimoramento dos requisitos técnicos para conexão ao SIN;
  • Parceria com a ANEEL, MME e EPE para desenvolver soluções inovadoras.

Com essas medidas, o Brasil se prepara para uma transição energética sustentável e segura.

Conclusão

O ONS descarta risco de apagão e reforça que o crescimento da GD é um desafio técnico gerenciado com planejamento e investimentos em infraestrutura.

Além disso, o sistema elétrico segue operando com segurança, e os avanços no setor contribuem para uma matriz energética mais sustentável. Ao mesmo tempo, a modernização da rede elétrica e o reforço das subestações são essenciais para acompanhar a evolução do setor.

Por fim, você acredita que o Brasil está no caminho certo para integrar a GD de forma segura? Deixe sua opinião nos comentários!

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Rafaela Silva

Especializada em investimentos e sustentabilidade, com ampla experiência em análise de mercado e desenvolvimento de conteúdo sobre práticas financeiras e ambientais responsáveis.

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