Você sabia que gerar a própria energia ficou ainda mais acessível em 2024? A princípio, isso pode parecer surpreendente diante do cenário econômico instável. Contudo, segundo dados recentes, a energia solar tem queda de 9% no preço este ano, tornando-se uma alternativa ainda mais atrativa para residências e empresas.
Sobretudo, essa redução abrange não apenas o custo dos painéis solares, mas também os serviços de instalação. Primordialmente, esse movimento é resultado de fatores como queda no preço dos equipamentos, competitividade entre fornecedores e maior escala de produção.
Neste artigo, vamos explicar com clareza o que provocou essa redução nos preços, quais os impactos para quem deseja investir e como isso influencia no retorno financeiro do sistema. Afinal, entender por que a energia solar tem queda de valor é essencial para quem busca economia e sustentabilidade.
Conteúdo da página
ToggleA queda média de 9% no preço final da energia solar
Em 2024, a energia solar tem queda média de 9% no preço final para o consumidor brasileiro. Esse índice foi apurado pela consultoria Greener e se refere à geração distribuída (GD), modalidade em que o consumidor gera sua própria energia por meio de placas solares instaladas, por exemplo, em telhados residenciais.
Essa redução média levou em conta o custo total de aquisição e instalação do sistema fotovoltaico. Além disso, foi observada uma queda ainda maior para sistemas de grande porte, superando os 16% em casos acima de 150 kW.
Portanto, a tendência de queda no custo estimula ainda mais o avanço da energia solar no país, consolidando-a como a principal fonte de energia renovável residencial no Brasil.
Redução por faixa de potência instalada
Conforme o estudo da Greener, os kits solares com até 75 kWp tiveram uma queda de 13% no preço, enquanto os sistemas acima desse limite chegaram a uma redução de 22%. Esse cenário revela que quanto maior o sistema, maior o impacto da redução de custos.
Por exemplo, sistemas de pequeno porte, comuns em residências, caíram de R$ 14.800 para cerca de R$ 11.520 em janeiro de 2025. Isso representa uma economia significativa para o consumidor final.
Além disso, mesmo diante de uma leve elevação no segundo semestre de 2024 (aproximadamente 3%), provocada por variações cambiais e aumento de tributos, o saldo final do ano foi positivo para quem investiu ou pretende investir em energia solar.
Queda nos custos dos equipamentos
Um dos principais fatores para essa tendência foi a redução nos custos dos equipamentos, especialmente os módulos fotovoltaicos. A maior oferta no mercado, aliada ao avanço tecnológico, permitiu que fabricantes reduzissem os preços sem comprometer a eficiência.
Além disso, a competição acirrada entre fornecedores nacionais e internacionais incentivou preços mais baixos, beneficiando diretamente os consumidores brasileiros.
Por conseguinte, essa queda contribui para que a energia solar continue em trajetória ascendente, mesmo em momentos de instabilidade econômica.
Serviços de integração também ficaram mais acessíveis
A redução de preços não se limitou aos equipamentos. Os serviços de integração, que englobam o projeto, homologação e instalação, também apresentaram queda média de 1% para sistemas de até 75 kWp e de 8% para instalações maiores.
Essa redução foi possível graças ao aumento da capacitação técnica e à padronização dos processos no setor. Com profissionais mais preparados e empresas especializadas, o tempo de instalação diminuiu, e os custos operacionais também.
Portanto, todo o ecossistema da energia solar evoluiu para oferecer soluções mais baratas e acessíveis ao consumidor final.
Energia solar residencial: mais acessível do que nunca
A energia solar tem queda expressiva também no setor residencial. Os dados mostram que, em média, o preço final por watt caiu R$ 0,12 entre janeiro de 2024 e janeiro de 2025.
Mesmo com um pequeno aumento no preço do kit para sistemas de 4 kWp, a queda na parcela de integração compensou, resultando em um valor final menor. Assim, o consumidor residencial pôde adquirir um sistema completo com menos investimento.
Essa mudança fortalece o mercado fotovoltaico doméstico e permite que mais famílias troquem a conta de luz por uma fonte limpa, econômica e sustentável.
Payback mais curto: investimento mais vantajoso
Com a redução nos preços, o retorno do investimento (payback) também melhorou. Em média, o tempo para recuperar o valor investido em sistemas de energia solar caiu de 3,5 para 3,2 anos no Brasil.
Para quem protocolou projetos entre janeiro e julho de 2023, a melhora foi de 10,6%. Comparando com junho do mesmo ano, a redução foi de 3,6%.
Isso significa que, em menos de quatro anos, o consumidor já começa a lucrar com sua própria geração de energia — um dos melhores índices de retorno entre as alternativas de investimento.
Impactos para empresas e grandes consumidores
Empresas também se beneficiam da redução de preços. Para sistemas acima de 150 kW, o corte de até 22% no custo total representa uma economia significativa, especialmente para comércios e indústrias com alto consumo de energia.
Além disso, com a melhora no payback, torna-se mais viável financeiramente adotar a geração solar em larga escala, ampliando a competitividade do negócio e a previsibilidade de custos operacionais.
Portanto, a energia solar não só reduz despesas como também agrega valor estratégico às empresas comprometidas com sustentabilidade e inovação.
Expectativas para os próximos anos
Embora o mercado tenha registrado uma leve alta no segundo semestre de 2024, a perspectiva para os próximos anos ainda é de estabilidade ou novas quedas. Fatores como maior volume de produção, avanços em eficiência e incentivos governamentais podem manter essa tendência.
Além disso, o aumento da conscientização ambiental e a busca por independência energética reforçam a adoção em larga escala da energia solar no Brasil.
Sobretudo, com a regulamentação mais madura e o mercado competitivo, o consumidor continuará sendo beneficiado com melhores condições de compra e acesso facilitado à tecnologia.
Conclusão
Como vimos, a energia solar tem queda de 9% em 2024, consolidando-se como uma das fontes mais acessíveis e vantajosas do mercado energético nacional. A redução no preço dos kits, aliada à queda no custo de integração, tornou os sistemas fotovoltaicos mais atrativos para consumidores residenciais e empresariais.
Além disso, o retorno do investimento ficou mais rápido, com o payback médio nacional caindo para 3,2 anos. Esse cenário reforça a viabilidade econômica da energia solar mesmo diante de desafios tributários e cambiais.
Portanto, quem deseja economizar, reduzir a pegada ambiental e garantir independência energética encontra em 2024 um momento ideal para investir. Fique atento às oportunidades, consulte especialistas e não perca a chance de fazer parte da revolução solar no Brasil.
Gostou do conteúdo? Compartilhe com quem pensa em instalar energia solar e deixe seu comentário abaixo.