O Grupo Comerc Energia alcançou um feito notável no setor de energia solar Minas Gerais ao inaugurar a Central Geradora Fotovoltaica (UFV) de São João do Paracatu, em Paracatu.
Com um investimento expressivo de cerca de R$ 900 milhões, esta usina solar tem uma capacidade instalada de 267 megawatts-pico (MWp).
Localizada em uma extensão de 509 hectares, abriga quase meio milhão de módulos fotovoltaicos, consolidando-se como uma das maiores usinas solares no território brasileiro.
Agora em funcionamento, esta infraestrutura está gerando energia suficiente para alimentar uma cidade do porte de São José dos Campos (SP), com aproximadamente 700 mil residentes.
Energia solar Minas Gerais continua a liderar o setor!
O projeto visa suprir a demanda energética das empresas Sicbras e Granha Ligas, pertencentes ao Grupo Granha, enquanto impulsiona os planos de transição energética da unidade industrial de magnésio primário do Grupo RIMA.
Fernando Granha, sócio do Grupo Granha, ressaltou a importância do investimento em sustentabilidade e competitividade das operações das empresas, visando uma mudança para fontes renováveis.
Sobretudo, com a introdução da UFV São João do Paracatu, o Grupo Comerc reforça sua posição como uma das principais empresas de geração solar, alcançando 1.668 MWp.
Minas Gerais continua liderando o setor de energia solar no país. O estado ultrapassou recentemente a marca de 5 gigawatts (GW) de geração de energia solar fotovoltaica em operação.
Portanto, o estado se tornou o primeiro no Brasil a atingir esse feito, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
A competição acirrada com São Paulo pela liderança na produção de energia solar destaca a ampla aceitação da energia limpa em toda a extensão de Minas Gerais.
Portanto, em Minas, todos os seus 853 municípios agora estão equipados com módulos fotovoltaicos para geração de energia solar.
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Outros complexos de energia solar Minas Gerais
Na região norte de Minas Gerais, em Janaúba, um grandioso parque solar fotovoltaico também embeleza a paisagem.
O “complexo Janaúba” erguido pela Elera Renováveis, uma subsidiária do grupo canadense Brookfield Asset Management, tornou-se o maior parque de energia solar do Brasil.
Com um investimento total de R$ 4 bilhões, possui uma capacidade instalada de 1,2 GW, capaz de fornecer energia elétrica para 1 milhão de residências.
No entanto, para concretizar esse projeto, a empresa obteve financiamento em 2021 no valor de R$ 1,5 bilhão do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Em março de 2022, a empresa recebeu R$ 450 milhões em recursos do Banco do Nordeste (BNB).
No entanto, entre 2021 e 2023, a Elera destinou quase R$ 5 bilhões para o desenvolvimento de projetos voltados à geração de energia limpa, utilizando fontes hídricas, eólicas e solares.
Mais de 2 milhões de sistemas fotovoltaicos instalados no Brasil
Durante o mês de novembro, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) registrou 25 recordes na geração de energia solar.
Em geral, o Brasil também atingiu um marco em 2023, ultrapassando 2 milhões de sistemas solares fotovoltaicos instalados em telhados, fachadas e pequenas áreas.
Portanto, isso representa uma potência instalada de 22 gigawatts (GW) em residências, comércios e indústrias.
Propriedades rurais e prédios públicos também se beneficiam dessa energia, de acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).
Por outro lado, neste ano, a energia solar superou a eólica, tornando-se a segunda fonte mais presente na matriz elétrica brasileira.
Por fim, dos percentuais totais de potência instalada no país, 14,3% são provenientes da energia solar, ficando atrás apenas da hídrica, que representa 51%.
