Projeções da Absolar indicam que a energia solar gerará R$ 39,4 bilhões em 2025, consolidando-se como uma das principais forças econômicas do Brasil. Além disso, o setor deve criar mais de 396,5 mil novos empregos em todas as regiões do país, contribuindo com uma arrecadação de R$ 13 bilhões aos cofres públicos.
Esse avanço reflete um acréscimo de 13,2 GW na capacidade instalada, equivalente a quatro usinas de Itaipu. A maior parte dessa expansão, cerca de 43 GW, virá de pequenos e médios sistemas, responsáveis por 66% da geração total.
Já as grandes usinas solares somarão 21,7 GW, demonstrando o equilíbrio entre geração distribuída e centralizada. Apesar desse crescimento, o setor enfrenta desafios regulatórios que podem afetar seu desempenho.
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ToggleDesafios regulatórios e impacto na geração distribuída
A Absolar aponta a necessidade urgente de resolver questões relacionadas à geração distribuída, como as restrições de conexão e alegações de inversão de fluxo de potência. Antes de tudo, a aprovação do PL 624/2023, que propõe o Programa Renda Básica Energética, é uma prioridade.
A proposta busca corrigir limitações atuais e garantir que consumidores possam investir em geração própria sem obstáculos técnicos ou burocráticos. Além disso, a revisão do cálculo dos benefícios e custos da geração distribuída pela ANEEL, seguindo diretrizes da Resolução CNPE nº 002/2024, é fundamental.
Essas medidas são essenciais para assegurar a transparência e a viabilidade do setor. Em primeiro lugar, é necessário que as ações sejam adotadas rapidamente, a fim de minimizar os impactos e fomentar o crescimento da geração distribuída.
Expansão e segurança jurídica para geração centralizada
Na geração centralizada, os cortes determinados pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) continuam sendo um desafio. A princípio, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região determinou a compensação por esses cortes, marcando uma vitória importante para os geradores solares.
Além disso, essa decisão reforça a segurança jurídica e pode atrair novos investimentos ao setor. O CEO da Absolar, Rodrigo Sauaia, destaca que, apesar de fatores econômicos adversos, como a desvalorização do real e o aumento dos juros, o setor continua comprometido com a transição energética sustentável.
Ele ressalta que a energia solar não só beneficia o meio ambiente, mas também gera empregos e impulsiona a economia nacional.
Conclusão
Com a previsão de que a energia solar gerará R$ 39,4 bilhões em 2025, o Brasil tem uma oportunidade única de liderar a transição energética global. Para isso, políticas públicas eficazes e soluções regulatórias são indispensáveis.
A energia solar não apenas contribui para a sustentabilidade, mas também fortalece a economia, diversifica a matriz elétrica e melhora a qualidade de vida dos brasileiros.
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