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Como calcular a taxação do sol em 2025 pela Lei 14.300

Entenda como calcular a taxação do sol em 2025 pela Lei 14.300 e veja por que energia solar ainda vale a pena.

Você sabe quanto vai pagar pela taxação do sol em 2025? A princípio, o termo assusta. Muitos acreditam que, após a Lei 14.300, investir em energia solar deixou de ser vantajoso. Contudo, a realidade é diferente. Entender como calcular essa cobrança é essencial para planejar seus custos e benefícios com energia solar.

Sobretudo, a taxação do sol em 2025 não anula as vantagens do sistema fotovoltaico. Ela apenas altera a forma de compensação da energia injetada na rede, aplicando uma tarifa sobre parte da energia devolvida à concessionária. Essa cobrança é feita sobre o uso da infraestrutura elétrica, mais conhecida como “fio B”.

Neste artigo, vamos explicar, com clareza e exemplos práticos, como calcular a taxação do sol em 2025 conforme a Lei 14.300. Além disso, mostraremos por que o investimento em energia solar continua sendo uma das melhores opções para economia e sustentabilidade — mesmo com as mudanças na legislação.

O que é a taxação do sol?

A chamada taxação do sol em 2025 é uma cobrança sobre a energia gerada por sistemas fotovoltaicos conectados à rede pública. A Lei 14.300/2022 definiu que, a partir de janeiro de 2023, os sistemas que injetam energia na rede deixam de compensar 100% desse valor.

Antes da lei, cada quilowatt-hora (kWh) injetado era compensado de forma integral. Agora, há um desconto progressivo sobre o valor da energia injetada, baseado no uso da rede da distribuidora. Esse desconto é chamado de fio B e representa uma porcentagem da tarifa de energia.

Em 2025, a cobrança é de 45% sobre o valor do fio B. Isso significa que o consumidor paga uma parte da tarifa pelo uso da rede, mesmo que tenha gerado e injetado sua própria energia.

Quem é afetado pela taxação do sol?

A taxação do sol em 2025 afeta apenas sistemas on-grid, ou seja, aqueles conectados à rede elétrica pública. Se você possui um sistema off-grid, com baterias e sem conexão com a rede da concessionária, não há cobrança.

Portanto, consumidores residenciais, comerciais ou industriais com sistemas interligados à distribuidora são os impactados pela nova regra. A cobrança incide apenas sobre a energia injetada que foi compensada. Créditos acumulados só terão taxação quando forem utilizados.

Como funciona o cálculo do fio B em 2025?

Para entender como calcular a taxação do sol em 2025, vamos utilizar um exemplo prático com os seguintes dados:

  • Energia consumida da rede: 2.000 kWh
  • Energia injetada na rede: 2.100 kWh
  • Energia compensada: 2.000 kWh
  • Crédito acumulado: 100 kWh
  • Tarifa de energia: R$ 1,00
  • Fio B: 28% da tarifa (média nacional)
  • Taxa de cobrança do fio B em 2025: 45%
  • Classe da unidade consumidora: trifásica

Antes da lei, os 2.000 kWh injetados compensariam os 2.000 consumidos, gerando saldo zero, e o consumidor pagaria apenas o custo de disponibilidade, que, para consumidores trifásicos, é equivalente a 100 kWh — ou seja, R$ 100.

Agora, o cenário é diferente.

Etapa 1: Calcular o valor do fio B

A tarifa de energia é R$ 1,00. O fio B representa 28% dessa tarifa, ou seja, R$ 0,28 por kWh.

Etapa 2: Calcular o valor a pagar sobre o fio B

Em 2025, o consumidor paga 45% do fio B:

R$ 0,28 × 45% = R$ 0,126

Etapa 3: Subtrair o valor do fio B do valor total

R$ 1,00 – R$ 0,126 = R$ 0,874

Isso significa que, em vez de compensar R$ 1,00 por cada kWh injetado, você compensa apenas R$ 0,874.

Etapa 4: Calcular o saldo com a concessionária

Compensando 2.000 kWh × R$ 0,874 = R$ 1.748

O valor consumido da rede foi de R$ 2.000. Logo, o consumidor ainda terá que pagar:

R$ 2.000 – R$ 1.748 = R$ 252

Esse valor representa a taxação do sol em 2025 — ou seja, o custo pelo uso da rede elétrica.

O que acontece com os créditos acumulados?

Uma dúvida comum é se a cobrança do fio B também incide sobre os créditos acumulados. A resposta é: isso só acontece quando você utiliza esses créditos. Ou seja, se você injetar 100 kWh a mais em março e não os usar nesse mês, não haverá cobrança imediata do fio B.

Quando você utilizar esses 100 kWh em um mês futuro, o sistema aplicará a taxação do fio B conforme o percentual vigente naquele momento. Por isso, o cálculo do fio B sobre créditos acumulados varia com o tempo.

Energia solar ainda vale a pena em 2025?

Apesar da taxação do sol em 2025, os sistemas fotovoltaicos continuam sendo altamente vantajosos. No exemplo citado, o consumidor deixou de economizar R$ 252, mas ainda teve uma redução de R$ 1.748 na conta. Isso representa mais de 85% de economia.

Além disso, os sistemas solares têm vida útil média de 25 anos. Com ou sem taxação, o retorno do investimento continua atrativo — geralmente entre 3 e 5 anos. Portanto, ainda vale muito a pena investir em energia solar.

Como apresentar a taxação ao seu cliente

Se você atua no setor solar, é essencial explicar ao cliente como funciona a taxação do sol em 2025. Mostrar transparência é uma forma de ganhar credibilidade e fechar mais contratos.

Existem CRMs e geradores de proposta comercial, como o AZOM, que automatizam esses cálculos e oferecem relatórios completos. Com isso, você apresenta simulações claras de economia e garante que o cliente entenda a real vantagem do sistema, mesmo com a cobrança do fio B.

Dicas para reduzir os impactos da taxação

  • Otimize o dimensionamento do sistema, evitando sobras de energia que virem crédito com valor reduzido.
  • Acompanhe a evolução da taxa do fio B ano a ano até 2029.
  • Eduque o cliente sobre o funcionamento da compensação de energia e os custos de disponibilidade.
  • Utilize ferramentas digitais para gerar propostas transparentes e com credibilidade.

Conclusão

A taxação do sol em 2025, determinada pela Lei 14.300, altera a forma de compensação da energia solar on-grid. Em vez da compensação integral, há um desconto sobre o valor da energia injetada, baseado na taxa de uso da rede elétrica — o fio B. Neste ano, o percentual é de 45%.

Apesar dessa cobrança, os sistemas solares continuam oferecendo grande economia, com retorno financeiro expressivo. Com planejamento e informação, é possível apresentar propostas consistentes e manter a energia solar como uma das melhores alternativas de geração distribuída no Brasil.

Se você trabalha com energia solar, domine os cálculos da taxação do sol em 2025 e use esse conhecimento como diferencial competitivo. Compartilhe este artigo com seus colegas, comente sua opinião e acompanhe outros conteúdos sobre o setor solar aqui no portal.

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Rafaela Silva

Especializada em investimentos e sustentabilidade, com ampla experiência em análise de mercado e desenvolvimento de conteúdo sobre práticas financeiras e ambientais responsáveis.

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