O Brasil atingiu um marco histórico no setor de energia renovável: mais de 3 milhões de instalações de energia solar em micro e minigeração distribuída. Segundo dados divulgados pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), esse segmento é responsável por gerar energia de forma independente em residências e empresas, beneficiando mais de 4,27 milhões de unidades consumidoras em todo o país.
Essa é uma das mais importantes conquistas do setor energético brasileiro, que segue crescendo rapidamente em busca de uma matriz mais limpa e diversificada. Atualmente, o país possui 33,5 GW de potência instalada em energia solar distribuída, e boa parte das 3 milhões de instalações de energia solar estão em residências.
Aproximadamente 2,3 milhões de sistemas estão localizados em casas, enquanto o restante se divide entre comércios, áreas rurais, indústrias e prédios públicos. Esse é um claro sinal de que o brasileiro está cada vez mais interessado em ser protagonista da própria produção de energia.
Crescimento expressivo da energia solar no Brasil
O mercado de energia solar no Brasil vem experimentando um crescimento expressivo nos últimos anos, superando 3 milhões de instalações de energia solar. Esse segmento permite que consumidores gerem a própria eletricidade e contribuam diretamente para a matriz energética do país.
A ANEEL relatou que mais de 4,2 milhões de unidades consumidoras já fazem parte desse sistema de geração distribuída, que também acumula 33,5 GW em potência instalada. Boa parte dessas instalações é de residências, que representam mais de 2,3 milhões de sistemas conectados.
O setor comercial também tem participação relevante, com 307 mil sistemas instalados, seguido por 260 mil na área rural e 43 mil em indústrias. Adicionalmente, prédios do poder público possuem cerca de 8 mil conexões. Somente em 2024, o Brasil viu a instalação de 650 mil novos sistemas solares, beneficiando aproximadamente 844 mil novos consumidores e somando mais de 7,1 GW de potência.
Estados líderes em energia solar
São Paulo é o estado com o maior número de instalações de energia solar distribuída, com 502 mil sistemas. Rio Grande do Sul e Minas Gerais seguem logo atrás, com 330 mil e 322 mil instalações, respectivamente. Outros estados como Paraná e Mato Grosso também apresentam números expressivos, destacando-se no panorama da energia solar.
Entre as cidades, Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, lidera com 36 mil sistemas fotovoltaicos instalados. Essa distribuição de sistemas solares em diferentes regiões do país reforça a abrangência e a adesão crescente à tecnologia, que é uma alternativa para a transição energética e um futuro mais sustentável.
Redução nos custos e acessibilidade
Uma das principais razões para o avanço das instalações solares no país é a redução dos custos. Em 2024, o preço dos kits fotovoltaicos para micro e minigeração solar caiu, em média, 6% para sistemas de até 75 kW. Já para instalações maiores, acima de 150 kW, a queda foi de até 15%.
Essa redução no valor dos equipamentos é um dos principais fatores que estimulam o crescimento das 3 milhões de instalações de energia solar.
Conforme pesquisa da consultoria Greener, os custos dos kits fotovoltaicos tiveram uma diminuição média de 16% para sistemas menores e de 19% para sistemas de médio e grande porte. Isso torna a tecnologia ainda mais acessível, possibilitando que cada vez mais brasileiros possam investir em energia renovável e reduzir suas contas de eletricidade.
Benefícios ambientais e econômicos
Além de contribuir para a redução dos custos energéticos, as instalações solares têm um impacto positivo significativo no meio ambiente. Com as 3 milhões de instalações de energia solar, o Brasil evitou a emissão de 60 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera, segundo a ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica).
A expansão desse setor também gerou um impacto econômico positivo. O país movimentou cerca de R$ 227,5 bilhões em investimentos desde o início da adoção da fonte renovável e gerou mais de 1,4 milhão de empregos verdes. Além disso, arrecadou mais de R$ 70 bilhões em impostos, montante que pode ser utilizado em áreas como saúde, educação e segurança.
Conclusão
O Brasil superou a marca de 3 milhões de instalações de energia solar, mostrando, antes de tudo, um avanço significativo na geração distribuída. Esse crescimento destaca, ainda mais, o potencial do país em diversificar sua matriz energética e investir em soluções sustentáveis, beneficiando tanto o meio ambiente quanto a economia.
O sucesso das instalações solares deve continuar, sobretudo, impulsionado pela redução nos custos e pelo desejo crescente de independência energética.
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