A geração de energia solar no Brasil alcançou um novo patamar em novembro, registrando um impressionante 25% de aumento na geração de energia solar em comparação com o mesmo período de 2023. De acordo com o boletim da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o país atingiu 3.799 MW médios (MWmed) no Sistema Interligado Nacional (SIN), em contraste com os 3.033 MWmed do ano anterior. Esse avanço destaca o crescimento contínuo da energia solar como uma das principais fontes de geração renovável no Brasil.
O cenário também apresentou avanços nas usinas eólicas e térmicas, que cresceram 22,2% e 12,1%, respectivamente. No entanto, a produção hidrelétrica registrou uma redução de 10,4%, o que reflete mudanças na matriz energética nacional.
A Evolução da Geração no Sistema Interligado Nacional
O total da geração de energia no SIN em novembro foi de 72.008 MW médios, marcando uma leve queda de 1,1% em relação ao mesmo mês do ano anterior. A diminuição é atribuída, principalmente, à menor geração hidrelétrica, que continua a perder espaço para outras fontes renováveis, como a solar e a eólica.
Apesar da queda no consumo geral de energia, que recuou 1,5%, o Ambiente de Contratação Livre (ACL) apresentou um aumento de 2,4%. Por outro lado, o Ambiente de Contratação Regulada (ACR) registrou uma retração de 4%. Essa mudança no padrão de consumo reflete o avanço do mercado livre de energia no Brasil, especialmente com o crescimento expressivo da energia solar.
Destaques por Região e Setores Econômicos
O aumento de 25% na geração de energia solar também foi impulsionado por diferenças regionais nas temperaturas e na demanda. Enquanto estados como Mato Grosso, Espírito Santo e Goiás apresentaram reduções no consumo devido a temperaturas mais amenas, outras regiões, como Maranhão, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, registraram altas significativas.
Entre os setores econômicos, a extração de minerais metálicos avançou 6,2%, minerais não-metálicos cresceram 6,8% e a produção de veículos aumentou 5,5%. Por outro lado, telecomunicações registraram uma retração de 5,8%, enquanto o setor de bebidas caiu 2,7%.
Expansão do Mercado Livre de Energia
Outro destaque foi o crescimento do número de unidades consumidoras no mercado livre de energia, que chegou a 61.547 em novembro, representando um aumento de 63,1% em relação ao ano anterior. Esse aumento foi liderado por São Paulo, com 7.745 novas unidades no Sudeste, e pelo Rio Grande do Sul, com 2.415 no Sul.
A maior adesão ao mercado livre reforça a tendência de diversificação no consumo de energia, especialmente com a expansão da geração distribuída de energia solar.
Conclusão
O aumento de 25% na geração de energia solar em novembro, primeiramente, destaca o papel crucial dessa fonte na transformação da matriz energética brasileira. Além disso, apesar das variações regionais e setoriais, a energia solar constantemente ganha destaque, impulsionada pela expansão do mercado livre e pelo crescente número de unidades consumidoras.
Nesse sentido, o Brasil fortalece sua posição como líder em energia renovável, criando oportunidades vastas para investidores e consumidores. Por fim, compartilhe este conteúdo e explore mais sobre como a energia solar está definitivamente moldando o futuro do país.
