O Brasil atingiu um novo recorde na matriz elétrica em 2024, com a adição de 10,55 GW à capacidade instalada do país, conforme dados divulgados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
O marco anterior, de 10,31 GW, registrado em 2023, superou-se com a entrada em operação de sete unidades geradoras da usina eólica Serra do Assuruá 13, localizada na Bahia. Essa expansão demonstra o compromisso do Brasil em liderar o uso de fontes renováveis, que representaram mais de 90% desse acréscimo.
Segundo o Ministério de Minas e Energia (MME), a energia solar fotovoltaica e a eólica foram os maiores destaques, responsáveis por 51,18% e 38,96% da nova capacidade instalada, respectivamente. O resultado reflete o avanço expressivo das energias limpas no país, mesmo diante de desafios econômicos e climáticos.
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O crescimento recorde na matriz elétrica brasileira foi impulsionado principalmente pela energia solar e eólica. Juntas, essas fontes renováveis responderam pela maior parte das novas usinas instaladas. Ao todo, 281 projetos começaram a operar em 17 estados, com Minas Gerais, Bahia e Rio Grande do Norte liderando a expansão.
Além das usinas solares e eólicas, o Brasil também investiu em termelétricas, pequenas centrais hidrelétricas e centrais geradoras hidrelétricas, demonstrando um esforço para diversificar a matriz energética. Com isso, o país alcançou uma capacidade instalada total de 207,7 GW, sendo 84,81% provenientes de fontes renováveis. Essa conquista reforça o papel do Brasil como uma das maiores potências mundiais em energia sustentável.
Geração distribuída avança
A expansão recorde da matriz elétrica a princípio não inclui os avanços na geração distribuída (GD), que abrange sistemas de geração própria, como os instalados em residências e empresas. Além disso, a GD adicionou 7,89 GW de capacidade em 2024, quase totalmente composta por energia solar.
Nesse sentido, esse segmento, que acumula 34,5 GW de potência instalada no país, mostra o crescente interesse dos brasileiros por soluções descentralizadas e mais acessíveis. Por fim, o avanço da GD reflete a busca por independência energética e economia na conta de luz.
Sobretudo, a energia solar residencial e comercial se tornou um dos principais motores da transformação energética no Brasil, contribuindo significativamente para o alcance do novo recorde na matriz elétrica. Em síntese, esse progresso destaca o potencial da GD como peça-chave no futuro energético do país.
O impacto do recorde na matriz elétrica
A superação dessa marca histórica evidencia o compromisso do Brasil em adotar fontes limpas e renováveis. Essa trajetória é essencial para enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas e para garantir um fornecimento energético sustentável. Além disso, os investimentos em infraestrutura elétrica geram emprego, promovem o desenvolvimento regional e fortalecem a economia.
O Brasil continua sendo uma referência global no uso de energias renováveis, mostrando que é possível aliar crescimento econômico à preservação ambiental. O recorde na matriz elétrica em 2024 não é apenas uma conquista nacional, mas também um exemplo para o mundo sobre o potencial das energias limpas.
Conclusão
O recorde na matriz elétrica alcançado pelo Brasil em 2024 simboliza um avanço significativo na transição para fontes renováveis. Esse marco não apenas fortalece a posição do país no cenário global de energia limpa, mas também demonstra a viabilidade econômica e ambiental dessa escolha.
Com o crescimento da geração distribuída e a expansão de projetos de grande porte, o futuro da matriz energética brasileira parece promissor.
Investimentos contínuos em energias renováveis serão essenciais. Políticas públicas também terão um papel crucial. Juntas, essas ações ajudarão a consolidar a liderança no setor. Além disso, garantirão um desenvolvimento sustentável para as próximas gerações.