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Imposto sobre energia solar: Caiado busca barrar tarifa no TJGO

Goiás questiona imposto sobre energia solar no TJGO. Governo busca barrar medida federal que penaliza fontes sustentáveis.
Imposto sobre energia solar Caiado busca barrar tarifa no TJGO Invest Sustain Energia Solar

Nesta sexta-feira (24), o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, manifestou publicamente sua oposição ao imposto sobre energia solar, instituído por uma medida federal. Em suas redes sociais, Caiado classificou a cobrança como “absurda” e anunciou que o União Brasil, juntamente com o MDB, ingressou com uma ação de inconstitucionalidade no Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) para impedir a aplicação da tarifa.

O governador destacou que a medida permite que distribuidoras de energia cobrem pelo uso da rede de distribuição por produtores de energia limpa. “Essa cobrança penaliza uma fonte sustentável e acessível. Vamos lutar para derrubar esse imposto de forma definitiva”, afirmou. A expectativa do governo é que uma decisão liminar seja emitida até a próxima segunda-feira (27).

Medida federal gera polêmica e reação no estado

A decisão federal que estabelece a cobrança de impostos sobre o excedente de energia solar gerada causou grande insatisfação em Goiás. O secretário de Governo, Adriano da Rocha Lima, reforçou o posicionamento contrário da gestão estadual, ressaltando que o estado foi obrigado a aplicar a medida devido à regulamentação federal. Atualmente, a alíquota aplicada sobre o excedente de energia é de 19%.

Lima afirmou que o governo está trabalhando para garantir a isenção por meio de um pedido ao Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). Além disso, o governador Caiado responsabilizou a privatização da Celg, antiga distribuidora de energia do estado, como um fator que agravou a situação.

Setor produtivo teme impacto negativo

A cobrança do imposto sobre energia solar levantou preocupações entre consumidores e empresários do setor produtivo. Primeiramente, representantes do agronegócio e especialistas em energia renovável alertam que a tributação pode desestimular novos investimentos na geração própria de energia limpa.

Além disso, eles argumentam que a medida vai na contramão de incentivos para a transição energética e para a economia prometida aos usuários.

O governo de Goiás, por sua vez, assegura que está comprometido em encontrar soluções rápidas e eficazes para reverter a cobrança. “Estamos, acima de tudo, ao lado dos produtores e consumidores de energia solar. Essa medida é injusta e, portanto, vamos atuar para proteger os interesses da população e do setor produtivo”, concluiu Adriano da Rocha Lima.

Conclusão

O imposto sobre energia solar continua a gerar controvérsias em Goiás, destacando a necessidade de maior equilíbrio entre arrecadação e incentivos à sustentabilidade.

A ação judicial movida pelo governo estadual reflete a busca por alternativas que promovam justiça tributária e estimulem o uso de fontes renováveis. Cabe agora à Justiça decidir o futuro dessa medida e seus impactos no estado.

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Rafaela

Especializada em investimentos e sustentabilidade, com ampla experiência em análise de mercado e desenvolvimento de conteúdo sobre práticas financeiras e ambientais responsáveis.

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