O ano de 2024 ficou marcado como o mais quente já registrado no Brasil, conforme dados divulgados pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A temperatura média nacional atingiu 25,02°C, superando em 0,69°C a média histórica calculada desde 1961.
Este novo recorde coloca 2024 à frente de 2023, que ocupava a posição de ano mais quente até então. O ranking mostra uma tendência alarmante de aquecimento nos últimos anos:
- 2024: 25,02°C
- 2023: 24,92°C
- 2015: 24,89°C
- 2019: 24,83°C
Além disso, os números evidenciam o impacto do fenômeno El Niño, que contribuiu para o aumento das temperaturas em 2023 e nos primeiros meses de 2024. Contudo, o Inmet destaca que a elevação das médias anuais também está ligada ao aquecimento global e às mudanças climáticas locais.
Conteúdo da página
ToggleTendências globais reforçam urgência no combate ao aquecimento
A Organização Meteorológica Mundial (OMM) relatou que 2024 também se destacou globalmente, com uma temperatura média da superfície 1,54°C acima da média histórica entre 1850 e 1900. Isso torna 2024 o ano mais quente globalmente, superando 2023.
Segundo António Guterres, secretário-geral da ONU, os últimos dez anos são os mais quentes da história, o que reflete uma década de mudanças climáticas intensificadas.
A importância da transição para energias renováveis
Para enfrentar o aquecimento global, a ampliação das fontes renováveis é fundamental. Durante a COP28, líderes globais firmaram um acordo para triplicar a capacidade instalada de geração limpa até 2030.
A energia solar fotovoltaica desempenhou um papel crucial, sendo a única fonte com crescimento alinhado às metas climáticas de 2023. Especialistas apontam que a tecnologia precisará atingir 5,45 TW de capacidade até o final da década para liderar a matriz elétrica mundial.
Conclusão
Os recordes de temperatura em 2024, acima de tudo, destacam a urgência de medidas mais ambiciosas contra o aquecimento global. O Brasil, ao registrar o ano mais quente de sua história, evidencia, por exemplo, a necessidade de investimentos em energia renovável e políticas sustentáveis. Nesse sentido, o futuro do planeta depende de ações rápidas e coordenadas para mitigar os impactos do clima.